Na cidade de Casa Branca, interior de São Paulo,  todos os dias chegavam dezenas de filhos e filhas na casa da Mãe Florinda à procura de uma esperança através da benzedura. 

Mulher forte, mas com o olhar doce. Passos firmes, mas silenciosos. Em todos os finais de tarde, com a luz alaranjada no rosto do pôr-do-Sol, o neto Joãozinho admirava sua avó em mais um dia de missão cumprida. 

A cada bênção, Mãe Florinda recebia alimentos como forma de gratidão. Mas este coração materno era tão grandioso e cheio de bondade que  repassava as doações para os mais necessitados. Sempre dizia para o seu netinho: “Receba e doe, Joãozinho!”. 

Ao acompanhar a bondade da avó por toda a vida, o menino João registrou todo gesto fraterno que havia presenciado e decidiu seguir sua vida com o mesmo bem e compaixão.

Há mais de três décadas, João Batista de Souza Filho e sua flor amada Marilene Simão Kehdi vêm semeando um jardim de amor em muitas famílias carentes através do trabalho altruísta e benevolente, chamado de Obra Assistencial Mãe Florinda.